Ganhei esse livro de presente no Natal mas ele ficou na prateleira, por longos quatro meses, até que eu tivesse tempo para iniciar a leitura.
E logo nas primeiras páginas,percebi que ficaria presa na história de Min Jim Lee até o final.
Pachinko conta a história de uma família coreana e sua luta pela sobrevivencia em tempos muitos dificeis.
Sunja é uma jovem que ajuda a mãe viúva, a cuidar da casa onde também recebem hóspedes para dormir, auxiliando assim à sobrevivência da família.
No mercado ela conhece Koh Hansu, um homem mais velho pelo qual se apaixona.
O relacionamento deles termina quando Sunja fica grávida e não aceita ficar com Hansu, ao descobrir que ele era casado.Mas ter um filho sem marido, não seria aceita na sociedade da época.
Um dos hospedes ,o jovem Isak, que iria trabalhar numa igreja no Japão, hospeda-se na casa dela e fica muito doente.Sunja e sua mãe cuidam dele até que melhore. Por gratidão e por saber das dificuldades que a jovem grávida enfrentaria, ele decide casa-se com ela, para dar-lhe um nome e um lar , aceitando seu filho como se fosse dele.
A nova família então se muda para o Japão, indo morar com o irmão de Isak e sua cunhada, onde são bem recebidos.
Apesar dos poucos recursos, eles criam os meninos Noa e Mozasu filho do casal, com muito amor.
Sunja infelizmente perde seu marido e é obrigada a trabalhar com os filhos ainda bem pequenos.
A Segunda Guerra Mundial começa faz com que muitos fiquem sem emprego e tenham que sair da cidade.
Foi quando Hansu, o pai de Noa reaparece e preocura Sunja, oferecendo um lugar para que ela se abrigue com a familia, viúva com duas crianças, ela acaba aceitando.
Apesar de desejar retornar a Coreia e rever sua mãe.
Já adulto Noa acaba descobrindo sua verdadeira história, magoado por sempre pensar em Izak como seu pai,ele rejeita Hansu e se afasta da mãe, só voltando a vê-la muitos anos depois.
As consequências desse segredo porém, foram devastadores na vida da família.
O livro é humano ,repleto de arrependimentos,aprendizado,perdão e perdas.
Não há como não se identificar com algum personagem e se sentir dentro da história.
Além dos acontecimentos históricos, do choque cultural, a história de Sunja emociona. Ela desperta o nosso lado materno, os sacríficios que as mães são capazes de fazer pelos seus filhos, o amor que não se mede em palavras, mas que está dentro de cada atitude.É uma história que abraça o leitor desde o primeiro momento.
Recomendo preparar o coração e se deixar envolver por Pachinko.
Fiquei curiosa para saber o desfecho dessa história.
ResponderExcluirÉ uma historia emocionante,vale a pena ler,bjus
ExcluirÉ uma boa sugestão de livro, a história atrai muito, e emociona deu vontade de ler o livro todo bjs.
ResponderExcluirSem dúvida querida,bjo grande.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Uma das coisas que mais gosto é ler livros sobre outras culturas. Viajamos para tantos lugares diferentes, aprendemos coisas novas, e isso nos enriquece. Nos últimos meses tenho lido literatura nórdica, tem sido bem legal. Você já leu algum? Ah, tenho assistido também alguns filmes coreanos, bem diferente também. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirConcordo com você ,conhecer outras culturas é maravilhoso, não tive ainda a oportunidade de ler sobre a cultura nórdica mas vou pesquisar, tenho certeza que tem muito a agregar.Abraços.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirEu gostei sa sugestão de leitura e da capa :) com certeza é maravilhosa a história
Amei que gostou,abraços.
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